Páginas

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

TV Sorocaba ao Vivo

Olá!! Nesse sábado 25 de setembro, estarei na TV Sorocaba ao Vivo.
O programa ai ser gravado no Estúdio de Vidro, que fica no Extra Sorocaba (perto da Maginal Dom Aguirre)
Quem não for de Sorocaba pode acompanhar o programa pela Internet, no www.sorocabaaovivo.com.br


O programa começa ás 19:30 e vai até ás 21:00




Bjs!!!!


Sasha

sábado, 18 de setembro de 2010

Oum Kalsoum - A alma na Voz

Bem, atrasei um pouco o post de sexta que é indicação de texto, livro e etc..


Hoje, um Texto sobre Oum Kalsoum (eu já escrevi sobre dançar Músicas de Om Kalsoum, aqui).
Esse texto esta no site da Lulu (www.lulusabongi.com)






Oum Koulthoum - A Alma na Voz
Artigo escrito por Jasmin Jahal em 2000 - Tradução: Lulu Sabongi fevereiro 2003
Qualquer pessoa que conheça alguma coisa sobre música árabe, conhece o nome Oum Koulthoum.

Esse nome é provavelmente o mais famoso dentre todos os nomes árabes ligados ao canto no mundo árabe. Om significa mãe em árabe. Usando neste contexto é como se fosse um apelido, mas neste caso em especial, é o nome real de uma mulher que foi a " mãe" das mais conhecidas e amadas canções árabes de todos os tempos.
Você pode encontrar diferentes formas de grafia para este nome. Algumas vezes Om é pronunciado como : Um, Umn,Oum ou Omn. Koulsoum pode ser visto como: Kulthum, Kalsoum ou Khalthoum. Todas estas são versões fonéticas do mesmo nome.
Om Koulsoum nasceu numa pequena vila , vinda de uma família simples, em 1904. Ela aprendeu a cantar em casa com seu pai, que era o líder religioso da mesquita local e suplementava seu magro rendimento se apresentando em casamentos e outras celebrações acompanhado de seus dois filhos, Om e seu irmão. Os três sempre trabalhavam juntos.
Em virtude de sua juventude e sua voz forte e excepcional, Om logo se fez notada e se transformou em atração especial dentro do trio, por vezes fazendo a abertura das apresentações. 
Com o passar do tempo a família viajou mais longe e conseguiu aumentar seus preços para contratações. Ainda mesmo com o sucesso, a família relutava em ir para o Cairo, apesar de muitas pessoas encorajarem Om a levar sua carreira a frente na cidade que era e é até os dias de hoje, o centro dos negócios para a industria do entretenimento.
 
Finalmente a família se mudou para o Cairo em 1923, quando Om contava 19 anos.
Sua voz foi imediatamente notada e aclamada pela imprensa , mas tendo sido considerada ainda sem instrução , uma pedra preciosa a ser lapidada. Om partiu em estudos , com diversos professores de música assim como poetas e a própria sociedade. Estudava para seguir os passos e as formas de comportamento de sua época tomando por exemplo as senhoras de elite, que eram seu público cativo em casas particulares onde ela se apresentava. Logo se tornou amiga daquelas pessoas que a contratavam e iniciava assim um novo momento em sua carreira.
Na primavera de 1926, Om Koulsoum contratou pela primeira vez músicos profissionais para acompanhá-la cantando, e eles então tomaram o lugar de sua família. Por volta de 1928, ela elevou-se ao topo dentro do " ranking" dos cantores profissionais do Cairo.
Durante os anos 20 e 30, ela esteve na TV gravando comerciais que lançaram seu envolvimento, que duraria por toda a vida, com a mídia em massa.
Seus anúncios comerciais lhe ofereceram segurança financeira e conforto, então Om pode ser seletiva acerca de suas oportunidades para se apresentar , e aceitava apenas o que lhe interessava. Ela foi uma sábia mulher de negócios, dispensando seu agente e tomando em suas próprias mãos a organização e decisão de seus contratos profissionais. Ela cultivou, cuidadosamente seu público, que incluía um vasto número de ouvintes, sentados em casa ou em lojas, perto dos rádios, o que a transformou numa figura familiar para todos eles.
A época dourada dela aconteceu nos anos 40 e 50. Seu repertório se expandiu das canções românticas modernas para trabalhos neo-clássicos , baseados em costumes historicamente árabes, envolvendo nas composições música e poesia, recontando a vida. Esta música foi considerada genuinamente árabe e se tornou extremamente popular.
Problemas de saúde perseguiram Om Koulsoum toda a sua vida, afetando seriamente sua carreira em 1946. A preocupação com sua voz, a levou a sofrer de depressão, e esta se agravou no ano seguinte a morte de sua mãe, irmão e um sério rompimento amoroso. Em 1949 ela passou a apresentar problemas com seus olhos, agravados pela forte iluminação nos palcos e na televisão.
Finalmente ela decidiu usar óculos escuros para suas apresentações em público. Seguiu-se então um longo período em que sua saúde esteve comprometida, e isto durou até 1955. O público considerou com compaixão seu afastamento , aceitando que sua estrela imutável era de fato um ser humano. Um dos nomes atribuídos a ela durante a vida foi " Kaukab al Shark" que significa Estrela do Oriente - observação feita por Omar Naboussi durante a tradução deste artigo - Durante esta fase de sua fase, no lugar de ser esquecida, ela se tornou ainda mais querida pelo público fiel e amoroso que acompanhava sua história.
Por esta época Om iniciou sua parceria com o premiado compositor Mohamed Abdel Wahab. Em 1964, eles produziram aquela que seria uma de suas mais conhecidas canções no mundo todo, " Ente Omri". Esta foi a primeira das dez canções que Mohamed Abdel Wahab escreveu para Om Koulsoum.
Durante os anos 50 e 60, ela expandiu sua atuação se transformando em porta voz de diversas causas ligadas a arte e a música, e entrou para a vida pública. Ela solicitava ajuda governamental para a música e os músicos atuantes no Egito. Depois da guerra de 1967, ela iniciou uma série de concertos dentro e fora de sua terra para angariar fundos para sua causa. Viajou extensivamente dentro do Egito e no mundo árabe, coletando contribuições e doando os resultados obtidos para o governo egípcio. Ela se tornou então conhecida como a voz e o rosto do Egito.
Seus problemas de saúde se agravaram muito com a idade, e sua condição geral se deteriorou drasticamente em 1971. Seu último concerto aconteceu em dezembro de 1972. Em janeiro de 1975 Om Koulsoum sofre uma crise renal que a levou a morte em 3 de fevereiro daquele ano. Milhares de egípcios entristecidos acompanharam seu funeral.
Diz-se que seu repertório completo contava com cerca de 280 canções, em temas os mais variados envolvendo: amor, patriotismo, religião e natureza. Usava tanto o árabe clássico quanto o coloquial. A maioria delas é tão famosa hoje quanto era quando sua intérprete estava entre nós e as apresentava para as multidões. Algumas das mais famosas para nós bailarinas são: " Alf Leila we Leila, Ana Fintezarak, Ente Omri, Fakarouni, Leilet Hob e Lessa Faker.
É de máxima importância para qualquer bailarina oriental profissional conhecer ao menos um pouco sobre a diva da música árabe, Om Koulsoum. Para estudos posteriores vale a pena pesquisar a internet, estando atenta para procurar por todas as diferentes grafias de seu nome. Uma referência maravilhosa é o site http://www.almashriq.com
Artigo escrito por Jasmin Jahal em 2000 -Tradução: Lulu Sabongi fevereiro 2003
Para leituras interessantíssimas visite o site desta maravilhosa pesquisadora
Para mais informações visite os sites:
www.omkolthoum.com
 
Onde poderá encontrar artigos e canções que podem ser escutadas online´
www.shira.net/lyrics htm
Aqui poderá encontrar traduções de grandes peças tradicionais da música árabe





Bjs!!


Sasha Holtz


domingo, 12 de setembro de 2010

14 de setembro no Maevva!


Olá!! Nesta terça-feira dia 14 de setembro, estarei me apresentando no Maevva, em São Paulo, ao lado de Tony Mouzayek!



O Maevva fica na Rua Prof. Atílio Innocenti, 376 - Itaim Bibi (Esquina com a Juscelino Kubitschek) São Paulo - SP
Informações e reservas: 11 - 3044 6222 / 3044 1407
Começa ás 22h


Bjs!
Sasha Holtz

Aprendendo a dançar Oum Kalsoum

Atualmente decidi estudar músicas da Oum Kalsoum, e sinceramente, não é fácil, não só por exigir da bailarina repertório musical, capacidade técnica, mas por necessitar de boa dose de envolvimento emocional.
No caso de bailarinas que querem trabalhar profissionalmente, creio eu ser de grande valia saber dominar as músicas da Oum Kalsoum, e também terem conhecimento que isso requer tempo de bailarina, digo “bagagem”de aprendizado, tempo de dança e etc
Antigamente eu ouvia as músicas da Oum Kalsoum como “classiconas”, principalmente na minha fase de estudo para a Pre-Selecão da Khan El Khalili.Ainda as vejo como “classicas” mas num nível talvez mais elevado em termos da musicalidade,da tradição, do que significa para o povo egípcio. Acho que depois de estuda-las bem, vc vê que por trás há uma historia, e que o publico tem muito respeito por essas musicas.
Numa das aulas, a Lulu comentou não é clássica, ele é simplesmente  “Oum Kalsoum”, pois só elas dizem por si mesmas!
Talvez a maturidade tenha me dado essa percepção de profundidade emocional!
Lembro que pouco antes de começar minhas aulas com a Lulu, eu a vi dançando “El Hob Koulo”, e na época nem me passava pela cabeça que aquilo era Oum Kalsoum. Estudei depois essa apresentação da Lulu, primeiramente o que me interessava nessa apresenatação era a técnica de dança oriental (na época eu não tinha acesso a material de estudo, eu ficava a mercê do destino).
Depois de um tempo “reestudei” ( estudar de novo é um dos hábitos que acho essencial em qualquer bailarina que quer melhorar) essa apresentação da Lulu, ela não ta no youtube, é do meu acervo pessoal mesmo. 
Mas para que quer começar a estudar Oum Kalsoum, há vídeos de boas bailarinas no youtube dançando músicas da Oum Kalsoum. Abaixo algumas que utilizo para estudo.

Lucy - Lissa Fáker - uma das apresentações favoritas minhas para estudo.

Souheir Zaky dançando Lissa Fákir





Souheir Zaky dançando Leilei El Hob





Sahra Saeda dançando Baid Annak



Jade el Jabel dançando Daret Al Ayam


Depois de um tempo (meio Longo até) de laboratório, decidi colocar em pratica. 
Minha primeira apresentação da qual tenho registro é Fakkarouni. Estava sim nervosa nessa apresentação (como em todas, sempre tem que ter o friozinhio na barriga, se não fica sem graça),  mas essa era especial, decidi dançar para a turma de formação da Lulu por ser um dia especial, era aniversário da minha irmã (a fofa que posta meus vídeos, cuida da minha vida on line, - eu não sei mexer com tudo ainda, rsrsrs, e além de tudo ela é meu orgulho, esta estudando para o Selo da Lulu).
Entáo, essa apresentação além de ser a minha primeira Oum kalsoum, era especial.



Fakkarouni



Depois dessa veio Enta Omri, no E- ventre. Que foi verdadeira obra do destino.
Foi a música sorteada, além dela tinha mais 3 músicas Oum Kalsoum (Cocktail Oum Kalsoum, Leilet Hob e Alf Leila Wi Leila).
 E ventre 2010





Ah, e além disso, fica aqui uma apresentação Linda da Aysha no E ventre, com Baid Anak, ela encantou e emocionou a todos!





Obs: essa semana vou publicar o texto da Oum Kalsoum, so não coloquei nesse post pois ficaria muito Longo!




Bjs!!


Sasha Holtz

terça-feira, 7 de setembro de 2010

7 véus! E a Dança dos Sete véus!

Dança dos Sete Véus!
Como hj é dia 7, acordei inspirada para escrever sobre 7!
Enfim, são muitas coisas que  são 7: 7 dias da semana , 7 pecados capitais, 7 maravilhas do mundo, 7 portais que Ísis atravessou,  7 cores do arco-íris..... e por aí vai!
Sete é um número sagrado, e a importância esta na astronomia antiga.  Os sete dias da semana vem de homenagem ás sete estrelas errantes ou corpos celestes dinâmicos (Sol e Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno).
O calendário Lunar (utilizado pelos árabes), é composto pelas quatro fases de sete dias da Lua, que compõem os 28 dias do calendário Lunar.
Bem, o que chama de Dança dos Sete véus! Eu sinceramente acho linda, quando bem dançada (isso é óbvio!!).
Sei que não é uma dança folclórica, e não se sabe a origem dela,
Sobre  o trabalho de véus, é mais difundido na Europa e Estados Unidos. Nos países árabes é um acessório não muito usado.
Uma vez a Lulu ministrou uma aula de véus, e a pergunta sobre Dança dos sete véus veio, claro que é preciso criatividade para dançar com os sete véus, não dá para fazer a mesma coisa com os sete.
A música geralmente para vc conseguir utilizar todos os véus tranquilamente deve ser mais Longuinha, de 5 minutos para mais, uns 7 minutos é bom! Como diz a Raiza, uma música de sete minutos, dividida por sete véus, dá um minuto para cada véu
Quanto as cores dos véus, não há regras, por exemplo, nas duas apresentações abaixo, a Jade apresentou com Baid Anak, e todos os véus e a roupa eram da mesma cor.



Jade el Jabel dançando na Khan el Khalili
7 véus com música: Baid Anak







Sasha (Eu)
 apresentação de 7 véus para o espetáculo "Flicts"

Na minha apresentação era especial, foi para um espetáculo, o Flicts, e falava das cores do arco-íris, que era a parte da minha apresentação, por isso dancei com as sete cores do Aro-íris. Pois  “Flicts”é um livrinho infantil que fala de uma cor que procurava seu lugar no mundo, e quando Flicts vai á Lua, e Flicts é a cor da Lua!!!





Adorei fazer essa apresentação!! Foi minha primeira apresentação de sete véus, por isso tenho carinho com ela!


Bjs!!!

Sasha